sábado, 12 de setembro de 2009



O PROFISSIONAL EFICIENTE




Um Homem foi chamado a uma praia para pintar um barco. Levou tintas e pincéis e começou a pintar o barco de um amarelo brilhante, como fora contratado para fazer.


Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou.


Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.


No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor. O pintor ficou surpreso e falou:


- O senhor já me pagou pela pintura do barco.


- Mas isso não é pelo trabalho da pintura do barco. - falou o homem.


- É por ter consertado o vazamento do barco.


- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar - acrescentou o pintor.


- Certamente, o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante! - Meu caro amigo, você não compreendeu - disse o proprietário do barco.


- Deixe-me contar-lhe o que aconteceu: quando pedia a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. Grande foi meu alívio e minha alegria quando os vi retornado, são e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você havia consertado. Percebe agora o que fez? Salvou a vida dos meus filhos. Não tenho dinheiro suficiente para pagar por sua pequena boa ação.




Se em nossa ação diária, todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente. Mas o que acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando fazemos. Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. Todavia, se além do dever buscássemos fazer o que precisa ser feito sem que ninguém nos pedisse, poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor. Quem trabalha apenas para receber seu salário demonstra que vale o quanto ganha.




Mas quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade. O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação enobrece a alma. Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem, porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, pára nós não fará diferença alguma. A grande satisfação estará calçada unicamente em fazer com excelência o que fazemos, e o salário, nesse caso será apenas uma conseqüência.