segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Sacrifício Libera a Fé

Um dos membros da IURD na África foi o braço direito de um determinado líder revolucionário. Ele nos contou várias barbaridades cometidas pelo seu chefe durante o período da revolução.

Sempre que conquistavam uma vila ou cidade, dependendo do grau de importância da mesma, eram feitas ofertas de sacrifícios humanos.

Logo após sua entrada na cidade, imediatamente acendiam uma enorme fogueira. Em seguida os soldados arrancavam crianças inocentes dos braços das mães e as jogavam vivas no fogo.

Era o preço cobrado pelas entidades espirituais a quem ele servia.

Mas a história continua registrando vários tipos de sacrifícios humanos feitos em busca do sucesso a qualquer preço.

Em entrevista à BBC, o ex-rebelde liberiano Milton Blahyi, comandante durante a guerra civil na Libéria, hoje pastor, admitiu ter participado de sacrifícios de crianças inocentes como parte das cerimônias tradicionais para garantir a vitória nas batalhas.

Israel foi o primeiro aprender o valor dos sacrifícios, não humanos, mas sim o de animais, oferecidos antes das batalhas. Eles davam segurança de vitória. Por conta disso os soldados eram encorajados a lutar porque tomavam posse da certeza da vitória.

Os sacrifícios do povo judeu cessaram logo após a destruição do Templo no ano 77 da era Cristã. Desde então Israel aguarda ansioso para reconstruí-lo a fim de voltar à prática dos sacrifícios.

O fato é que o sacrifício sempre foi uma forma de expressão de fé e confiança. Ele desperta a fé acomodada, adormecida, morna ou fria… Como um ato exclusivamente de fé individual o perfeito sacrifício obriga o Fogo de Deus descer para consumi-lo.

Para os que acreditam no poder do sacrifício, ele tem sido o segredo da vitória pela fé. Ainda hoje, quem quiser ser feliz, precisa viver a Fé do maior Sacrifício. O sacrifício de abandonar o pecado e entregar toda a vida no altar de Deus.

Bispo Macedo

Pintura de Abraão